Peixes -

Peixes

Coluna • 10 de março de 2010 • Carlos Costa

As águas que se movem na vastidão dos sentimentos profundos e da compaixão. É o céu que silencia entre trovões pela oração que semeia a vida espiritual, fazendo do amor o centro volitivo e culminante, unindo num arco-íris o lago eterno do coração de Deus e a mente universal que a tudo penetra. A intuição plena que revela a teia dos acontecimentos e da existência. A troca e a comunicação entre seres de qualquer espécie de luz, realizando o resgate e a doação do que é mais sagrado. O portal que gira entre os mundos, onde a imaginação tem trabalhadores intuitivos, idealistas e sensíveis, trazendo o mais sutil, o mais angelical e o mais sublime. O reino dos dias eternos e da naturalidade do amor nos corações que se buscam e se unem. A inexistência de fronteiras, de preconceitos, de vazios ou de distâncias, pois tudo se contém nas águas primordiais e universais. A vida na rosa mística em que uma infinidade de átomos vivos e unidos, interpenetrando-se produz sois puríssimos quando, justamente, abraçados a um amigo, dizemos: irmão querido!