Um mundo de luz pela frente
Minha primeira experiência com a espiritualidade provavelmente não foi a que estou prestes a descrever, mas, de todo modo, foi ali que começou a minha saga em busca de respostas extrafísicas. Era 2008, eu tinha acabado de me formar e a dona da empresa que me contratou era também a dona de uma academia de ioga. Regina me convidou a praticar após o trabalho e, assim fiz, até a empresa encerrar suas atividades.
Era Hatha Yoga. Se pronuncia iôga, com ó de iô-iô. Lá, entendi de fato como a ioga podia interferir na minha vida e na vida de qualquer um. Aquele conceito de apenas meditar ou ficar totalmente estátua caiu por terra. Eu saia suada da aula, bem comigo mesma e disposta a encarar o mundo – o mundo era duas horas de trânsito naqueles meses e mais um pouco. Mas aprendi lições que levo para toda a vida. Respirar, ter equilíbrio, ficar centrada. O mais bacana é respeitar o ser humano, o Deus que existe no outro. Namastê: “eu saúdo o Deus que existe dentro de você”.
É bem por aí: se respeitar, ‘’competir’’ com você mesmo (se superar), se iluminar, se energizar e ficar em paz consigo e com o mundo. Depois que saí, por motivos externos, entrei em um looping que me distanciou de tudo, mas sentia muita falta. Até que finalmente me inscrevi no curso de Reiki. Era o nível 1, que abriu meu coração, meu espírito, e tudo começou a mudar. Vi e senti coisas que nunca havia vivido. Mas demorou para as fichas caírem. 2011 foi tenso. Assim que terminei o nível 2 do Reiki, passei por mudanças drásticas – para melhor – e tudo começou a funcionar.
Me recentrei, me reencontrei e principalmente me reespiritualizei. Eu quis isso. Voltei para a ioga. Retomei a meditação. E assim sou mais eu. E encontrar seu próprio “eu” é ser feliz com suas escolhas. Todos os dias, escuto dos meus mestres: você vai longe. A apometria indica que estou bem. A medição de aura também. Eu sei que estou. E eu tenho plena certeza que vou longe com isso. Ainda não sei exatamente como, mas vou saber muito em breve. Intuir e acreditar em si próprio é uma das vantagens das práticas alternativas.
Não preciso nem falar da minha mudança de personalidade, da melhoria da minha saúde, do meu autoconhecimento e consequente do meu autocontrole. É divino estar nesse estado de calmaria, paz e amor. Nas aulas de ioga vou longe a ponto de enxergar chakras, ver coisas e receber mensagens. Eu adoro essa luz que entra no meu ser. E adoro poder mudar as pequenas realidades que vivo. Transformar meus ambientes com presença de espírito.
Hoje, depois de dois dias de curso, me tornei um avatar. Não chega a ser um nível 1, mas é parte dele, que é dividido em várias sessões. Avatar – resurfacing é um método criado nos Estados Unidos para expandir a consciência. A gente aprende técnicas para criar e recriar crenças. O que nos permite recriar nossa realidade. É bem simples. Mas ainda é muito cedo para avaliar o que isso vai mudar em mim, pois depende de práticas. Em outro texto, quem sabe?
Enfim, a busca continua. Sei que, por algum motivo, fui escolhida para algo. Fui escolhida para ser boa, para amar, para ajudar. E estou me armando para ser uma pessoa do bem e em prol do bem. O caminho é longo. Todo dia tem uma novidade, mas aceito tudo como o coração aberto.
Meditar é um estado contínuo. É você estar conectado com o seu ser, com sua consciência, com o Deus que mora dentro de você. Preste atenção e encontrarás. Muita gente pratica um monte de coisas apenas dentro da sala de aula. Mas, quando chega na rua, é o mesmo ser que entrou ali, sem mudar nadinha. É como ir à missa, ouvir o sermão e não praticar nada daquilo… Espiritualizar-se é mudar. Mudar para melhor. É elevar-se. É encontrar em você algo bom para o mundo. É sair desse plano com uma bagagem melhor.
Encontre seu caminho.
E muita luz para você.